sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fósseis na Espanha podem ser do mais velho ancestral de panda gigante


Mandíbulas e dentes achados (Foto: Abella J, Alba DM, Robles JM, Valenciano A, Rotgers C et al/Divulgação)





Pandas gigantes são naturais da China e estão seriamente ameaçados de extinção (Foto: Reuters)




Mandíbulas e dentes de animais foram achados por equipe da Catalunha.
Ossos têm 11,6 milhões de anos e revelam adaptação para comer bambu.

Dois fósseis descobertos na Espanha podem ser dos mais antigos ancestrais conhecidos do panda gigante asiático.

O achado foi feito pela equipe do pesquisador Juan Abella, do Museu Nacional de Ciências Naturais e do Instituto Catalão de Paleontologia, e publicado nesta quarta-feira (14) na revista científica "PLoS One".

As mandíbulas e os dentes de 11,6 milhões de anos representam um novo gênero dessa família de pandas. Os ossos revelam que esses ursos, da espécie Kretzoiarctos beatrix, estavam adaptados para comer material vegetal resistente, como o bambu.

O panda gigante, nativo da China, é o único membro vivo da espécie a ter esse tipo de hábito alimentar.

"O novo gênero que descrevemos nesse trabalho não é apenas o primeiro urso registrado na Península Ibérica, mas também o primeiro da linhagem do panda gigante", destaca Abella.

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