Seleção sexual continua atuando, apesar da prática da monogamia.
Conclusão é de estudo apresentado pela revista científica "PNAS".
Mesmo em uma sociedade monógama, os humanos estão sujeitos à seleção
sexual, um aspecto essencial na teoria da evolução de Charles Darwin.
Por esse conceito, o sucesso de um indivíduo é medido pela quantidade de
descendentes que ele deixa. Assim, suas características genéticas são
deixadas para as gerações seguintes e tendem a se perpetuar na espécie.
“É como um livro. Se ele é bom, é reeditado várias e várias vezes”, comparou Alexandre Courtiol, pesquisador do Instituto Wissenschaftskolleg de Berlim, na Alemanha, um dos autores do estudo.
Segundo ele, o estudo serve como uma evidência contra a suposição de que a vida em sociedade teria deixado os humanos “imunes” à evolução.
A pesquisa foi feita com base em dados de cerca de 6 mil finlandeses que viveram entre os anos de 1760 e 1849. As informações mantidas pela Igreja dizem respeito a mortes, nascimentos, casamentos e situação econômica de cada um.
Foi o suficiente para que a equipe internacional de pesquisadores investigasse o efeito da seleção sexual, analisando o número de filhos de cada indivíduo.
A equipe de Courtiol chegou à conclusão de que os principais fatores que levaram à variação no sucesso reprodutivo dos indivíduos foram a sobrevivência aos primeiros anos de vida e a fertilidade. A riqueza não provocou diferenças significativas neste aspecto.
De forma geral, a possibilidade de seleção detectada nesta população humana está de acordo com medições feitas em outras espécies.
Courtiol afirmou, no entanto, que ainda não é prever como evolução pode afetar o futuro dos seres humanos.
“É como um livro. Se ele é bom, é reeditado várias e várias vezes”, comparou Alexandre Courtiol, pesquisador do Instituto Wissenschaftskolleg de Berlim, na Alemanha, um dos autores do estudo.
Segundo ele, o estudo serve como uma evidência contra a suposição de que a vida em sociedade teria deixado os humanos “imunes” à evolução.
A pesquisa foi feita com base em dados de cerca de 6 mil finlandeses que viveram entre os anos de 1760 e 1849. As informações mantidas pela Igreja dizem respeito a mortes, nascimentos, casamentos e situação econômica de cada um.
Foi o suficiente para que a equipe internacional de pesquisadores investigasse o efeito da seleção sexual, analisando o número de filhos de cada indivíduo.
A equipe de Courtiol chegou à conclusão de que os principais fatores que levaram à variação no sucesso reprodutivo dos indivíduos foram a sobrevivência aos primeiros anos de vida e a fertilidade. A riqueza não provocou diferenças significativas neste aspecto.
De forma geral, a possibilidade de seleção detectada nesta população humana está de acordo com medições feitas em outras espécies.
Courtiol afirmou, no entanto, que ainda não é prever como evolução pode afetar o futuro dos seres humanos.
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