quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Com ossos perdidos, descoberta do "elo perdido" chinês completa 80 anos

03 / 12 / 2009 - ambientebrasil.com.br




Há exatos 80 anos o paleontólogo chinês Pei Wenzhong encontrava os restos do que depois seria reconhecido mundialmente como "Homem de Pequim", a maior descoberta arqueológica de um hominídeo na Ásia.


Em 2 de dezembro de 1929, em uma caverna na localidade de Zhoukoudian, perto de Pequim, o pesquisador desenterrou a caveira completa do Homo erectus pekinensis.

Segundo os especialistas, os restos pertenciam a um homem de meia idade, de 1 metro e 50 centímetros de altura e características fisiológicas similares as de um homem chinês atual.

A descoberta foi considerada o elo perdido que justifica a teoria da evolução de Darwin.

Pelos últimos estudos elaborados pelas equipes chinesas, o "Homem de Pequim" data de 750 mil anos, 200 mil anos a mais do que se imaginava no início.

Considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, a jazida está situada a 48 quilômetros ao sul da capital chinesa e em uma localidade na qual foram encontrados, até o momento, vestígios de 40 exemplares do) Homo erectus.

Lenda - A história do "Homem de Pequim" está marcada por uma lenda, já que os primeiros dentes do hominídeo foram encontrados por um cientista sueco em um mercado de Zhoukoudian, quando os aldeões o vendiam dizendo serem de dragão.

A polêmica se estendeu ao longo dos anos. Cinco fragmentos de ossos originais se perderam misteriosamente durante a guerra contra os invasores japoneses (1937-1945) e as peças nunca mais foram localizadas.

Em 2005, o governo chinês lançou sem sucesso uma campanha para tentar recuperar os ossos no interior do país e nos Estados Unidos. Acreditava-se que que os responsáveis pela escavação tivessem enviado os ossos aos EUA para evitar o espólio japonês. (Fonte: Folha Online)

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